E chegou o grande ápice de nossa viagem, o passeio a Machu Picchu. O mais popular ponto turístico do Perú, uma cidade inca que foi encontrada pelo desbravador norte americano Hiran Bingham no começo do século XX, e é hoje praticamente a Disneylândia do país andino. Por poucos dias não encontramos com o cantor Bono, do U2, que foi passar uns dias com a família em Machu Picchu.
Se pode ir a Machu Picchu apenas de trem ou a pé, pela lendária trilha Inca. De Cusco é preciso tomar um ônibus, van ou táxi para a cidade de Ollantaytambo de onde saem os trens para Águas Calientes.
Em Machu Picchu em si só existe um hotel, o Sanctuary Lodge, da cadeia Orient Express, que controla também a rede Peru Rail. Os outros hotéis mais próximos de Machu Picchu ficam em Águas Calientes, como o nosso escolhido, o Inkaterra Machu Picchu Pueblo.
Não é só a Peru Rail que tem trens para Águas Calientes. Existem outras companhias, como a Inca Rail. Os trens oferecem serviços em classes diferentes, com preços diferentes.
A Peru Rail e a Inca Rail, entre outras, oferecem o serviço de ônibus integrado com o trem, vindo de Cusco. É possível também ir de van ou táxi até Ollantaytambo.
Outra possibilidade é ficar hospedado no Vale Sagrado ao invés de Cusco ou Águas Calientes.
Nós escolhemos a Peru Rail para nossa viagem de ida e volta de Ollantaytambo para Águas Calientes, onde ficamos por dois dias. Escolhemos dois serviços diferentes, para a ida e a volta. Na ida fomos de serviço Vistadome e na volta de Expedition, que é mais barato.
O Vistadome no entanto não foi tão interessante como o Expedition. A disposição das poltronas no Vistadome é meio claustrofóbica, e o vagão mais parece um ônibus. O serviço de bar é incluído, um sanduiche e refrigerantes ou sucos. O Expedition nós achamos mais confortável, já que as poltronas são dispostas em torno de mesinhas.
De uma forma ou de outra a pequena viagem de cerca de duas horas é maravilhosa.