No hotel boutique Titilaka

Lobby do Hotel Titilaka

Depois de uma viagem lindíssima chegamos a Puno, passando antes por Juliaca. Na rodoviária nos esperava Rivelino, representante o Hotel Titilaka, onde nos hospedamos. O hotel é lindíssimo e fica a uma hora da cidade de Puno, onde fica o Lago Titicaca, o mais alto do mundo e que faz fronteira com a Bolívia. Um frio terrível! Mas dentro do hotel estava uma delícia.

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A caminho do Lago Titicaca

Chegada a Puno, onde fica o Lago Titikaka, após uma viagem de paisagens lindíssimas

Na sexta, 17 de fevereiro, fomos para Puno. Nosso destino era o Lago Titikaka. Desta vez o ônibus foi classe A. A viagem foi muito bonita, com os usuais picos nevados em pleno verão da América do Sul, afinal estávamos a mais de 3 mil metros.

A rodoviária já era outra, o Terraporto de Arequipa, e tinha inclusive uma salinha VIP para esperar o embarque. Durante a viagem foram servidos lanchinhos, refrigerantes, chá e café. A empresa? Cruz del Sur.Estamos fazendo esta viagem em alguns pontos de ônibus e outros de avião. De ônibus a viagem já é o passeio do dia.

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Propina!

Camponesas posam para fotografia na praça principal de Chivay

Esse tipo de foto é bastante comum no interior do Perú. As camponesas vestem-se com suas melhores roupas e vão para os pontos turísticos, sabendo que os turistas querem tirar fotos delas. O toque adicional e que faz toda a diferença: uma baby alpaca, uma lhama bebê ou um cachorrinho fôfo acompanham as mulheres. Depois de tirada a foto elas gritam: “propina!”.

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Na sexta, voltando para Arequipa, últimas fotos de Casitas del Colca e Chivay

O segundo dia de Casitas del Colca foi delicioso. De manhã fizemos nossa caminhada pelo hotel e conhecemos a horta particular e o curral de animais. Vimos também a vista belíssima do cânion e do Rio Colca. Almoçamos no quarto um talharim delicioso com molho de rocoto, um pimentão que só se encontra aqui no Perú e que é cultivado no próprio hotel. Eu fiquei descansando na suite deliciosa e tomei banho de tina/banheira.

Pietro foi andar a cavalo de tarde, acompanhado de um funcionário das Casitas que conhece bem a região. Eles foram até a montanha ao lado e Pietro desfrutou de uma vista espetacular para os cânions e o Rio Colca.

No final da tarde tivemos nossa aula de gastonomia com o chef Cesar Landeo e também uma aula de Pisco Sour.

De noite não sei aonde arrumamos forças para conseguir jantar, mas não podíamos perder os pratos maravilhosos do Cesar.

De manhã, na sexta, infelizmente perdemos o tour para Cruz del Condor, pois estava chovendo. Passamos a manhã no hotel e Pietro tentou pescar trutas mas não conseguiu pois a água estava muito turva, daí resolveu tomar banho de piscina ao ar livre, na varanda da Casita. Por volta do meio-dia fomos para Chivay para pegar nosso ônibus de volta para Arequipa e ficamos hospedados novamente no Libertador.

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Casitas del Colca

Rio Colca visto do hotel Casitas del Colca – Orient-Express

O quarto dia de viagem ao Peru foi marcado por nossa viagem de Arequipa a Chivay, cidade próxima ao Colca Canyon, um dos maiores do mundo, que perde somente para outro cânion peruano, o Cotahuasi situado na mesma região, no distrito de Arequipa. O Grande Canyon norte-americano pode ser grande, mas os daqui são enormes…

Estamos agora hospedados no hotel Casitas del Colca, um verdadeiro paraíso, um oásis no meio de vulcões (o Ampato, onde foi achada a múmia Juanita em 1995, está aqui perto).

A viagem foi um pouco conturbada. O Perú está se desenvolvendo muito rápido e se percebe muita força de vontade neste povo guerreiro. O turismo parece ser uma das atividades mais incentivadas pelo governo. No entanto o que deixa a desejar é a infra estrutura de transportes. Em Arequipa e Lima o sistema de táxis é bem estranho, com carros velhos e sem tarifas demarcadas, ou seja, os táxis não têm taxímetros. Já para viajar de uma cidade a outra, é preciso pesquisar bem as companhias de ônibus. Para esta região do Colca a companhia indicada é a Reyna, mas nós não sabíamos disso quando compramos (falha nossa!) e acabamos indo de Milagros, cujo único milagre foi mesmo nós termos chegado sãos e salvos a Chivay. O ônibus é velho, com tudo quebrado e ainda por cima sujo. Portanto saibam: ou vai a Chivay/Yanque de viação Reyna ou procura serviços de van ou carro com o próprio hotel.

O quarto/casita é a coisa mais deliciosa do mundo. Uma decoração deliciosa, parece mais um apartamento/suite do que uma acomodação simples. As Casitas só têm 19 suites, então o serviço é de primeiríssima. De noite fomos tomar um pisco sour com uma saladinha e voltamos para desfrutar um pouco mais da nossa Casita que fica adjacente à de Pietro. Não tivemos coragem de mergulhar na piscina de água aquecida na varanda.

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Momia Sarita no lugar da Juanita

Momia Juanita

Na terça fomos fazer o primeiro passeio propriamente dito por Arequipa. O dia não estava nada bom para fotos ou imagens, infelizmente. A primeira parada foi o Museu Santury, no centro da cidade, pertinho da Plaza des Armas. Neste museu é contada a história da múmia Juanita, cadáver de uma menina de cerca de 14 anos que viveu durante o Império Inca. Juanita foi encontrada em 1995 pela equipe do arqueólogo Johan Reinhard e seu nome vem do nome do estudioso. Depois de Juanita, que foi encontrada em impressionante bom estado de consevação, congelada no alto do vulcão Ampato, foram encontradas várias outras crianças que foram ofertadas aos deuses como sacrifício.

Infelizmente Juanita não estava no museu para visitação, mas vimos uma outra, Sarita, também em estado impressionante de conservação. Antes da visita guiada pelo museu, que exibe objetos da cultura inca, vimos um documentário de 40 minutos sobre a descoberta de Juanita.

Foi um passeio muito interessante e depois fomos tomar um frapuccino no Cuzco Café, quase em frente. De tarde fomos fazer um tour por Arequipa mas choveu muito e por enquanto ainda não tenho fotos.

Fomos parar numa grande “picateria”, uma churascaria peruana. Comemos algo como uma “parrillada” peruana, com diversos tipos de carne, incluindo o cuy, o porquinho da Índia.

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Juanita, mascote arequipenha

Juanita tem 200 anos

Há aproximadamente 200 anos Juanita vivia feliz e faceira na ilha de Galápagos. Há uns dez anos foi trazida para Arequipa e é mascote do Hotel Libertador. Ela é muito bem cuidada e de noite colocam sobe ela uma tenda de lona, para que não fique à mercê da chuva.

Na Copa de 2010 tentaram transformá-la em um “polvo Paul” peruano, mas infelizmente Juanita só adivinhou os perdedores…

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Alpacas nos recepcionam no Libertador Arequipa

Arequipa, 13 de fevereiro de 2012

Arequipa é a segunda maior cidade do Perú e uma das principais atividades econômicas é a criação de camelídeos como alpacas, vicunhas e outros animais parentes do camelo e da lhama que só vivem em altas altitudes. Artigos de lã de alpaca e vicunha, lindíssimos, são bem frequentes por aqui e algumas fábricas exportam para o mundo todo, incluindo Dubai.

Estamos a 2335 metros de altitude, uma grande diferença de Lima, mas ainda não tivemos problemas. No final do primeiro dia a única coisa que fizemos foi dormir e de manhã cedo a chuva deu trégua e pudemos visitar as alpacas mascote do Hotel Libertador.

Mansinhas, de longe parecem estátuas e realmente esboçam pouca reação quando chegamos perto, mas Pietro conseguiu fazer amizade com elas.

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Chegada em Arequipa

Aeroporto de Arequipa

Aeroporto de Arequipa

Aeroporto de Arequipa

Hotel Libertador Arequipa

Hotel Libertador Arequipa

12 de fevereiro de 2012

Agora estamos em Arequipa, segunda maior cidade do Perú. Arequipa é conhecida como a cidade branca porque as construções tem presença constante do material “sillar” que vem a ser a nossa pedra-pomes. O resultado é muito bonito.

A chegada foi um pouco conturbada. A aterrissagem foi estranha no nosso vôo da TACA que chegou às 17h30min do domingo, 12 de fevereiro, vindo de Lima. Rolou uma certa tensão porque chovia muito e quando o avião tocou o solo foi bem tosco, tipo deu até uma “rabeada”. Eu achei emocionante. Pietro ficou assustadíssimo.

O clima está completamente diferente de Lima, onde faz bastante calor. Aqui chove bastante e está frio. Acima você vê fotos do Aeroporto de Arequipa (Aeropuerto Internacional Rodríguez Ballón) e do hotel em que estamos hospedados, o Libertador.

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Shopping San Miguel

Sunday de Lúcuma - fruta típica do Perú

Café Zugatti - San Miguel - Callao - Perú

Loja da Lego - Shopping San Miguel - Callao - Perú

Enquanto esperávamos por nosso próximo vôo, que sairia para a cidade de Arequipa somente às 16h30min, fomos dar um tempo no Shopping San Miguel. A cidade de Callao não é uma cidade bonita então, no caminho, estava esperando um shopping bem fraquinho. Que surpresa quando chegamos! Vários cafés ótimos, lojas de primeira, com marcas americanas e peruanas. Um paraíso para as crianças, inclusive, com uma loja da Lego e uma da Barbie, que não existem no Brasil. A loja da Barbie é um encanto, além de roupas para meninas com temas da Barbia e loja vende centenas de bonecas, roupihas e demais acessórios e tem um salão de beleza para as garotas se arrumarem à semelhança da boneca mais famosa do mundo.Na loja da Lego um guerreiro Inka montado com as peças – genia!

Demos mais um tempo no Zugatti Café para um sundae de sorvete de Lúcuma, uma fruta típica do Perú. Ótima comida e ótimo atendimento, garçons hiper amáveis e profissionais.

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